FCB ignora filme sobre um dos momentos mais importantes para
a música e cultura da cidade
Depois da sequência de três filmes inspirados ou sobre o
rock de Brasília nos anos 1980, o aguardado longa metragem Geração Baré-Cola –
Usuários de Rock está chegando aos cinemas. A produção retrata o cenário do
rock brasiliense da década de 1990, de onde despontaram Raimundos, Little Quail
and The Mad Birds, Maskavo Roots, Oz, entre outras bandas que ajudaram a
definir a cara do rock brasileiro no período.
Em seu primeiro teste de audiência, realizado em Brasília. O
filme causou uma grande comoção entre os convidados para a sessão VIP. “Foi
super aceito pelo público mas temos que dar o desconto por ser um filme que
mostra a cidade com pessoas da cidade, e tinha muita gente na platéia que
participou e ou conhecia as pessoas que participam do filme”, conta o diretor
Patrick Grosner, que destacou a exibição do longa em Curitiba. “Foi uma
grande surpresa, pois o público não era ligado ao rock e não sabia mesmo nada
sobre o filme. No debate final fomos super aprovados, confirmando a força
narrativa do filme e a total aceitação da plateia”.
Apesar de sua importância e de retratar uma época e uma cena
que teve grande impacto nacional na produção musical e que ajudou a definir os
rumos artísticos e estéticos daquela década, Geração Baré-Cola foi ignorado
justamente pelo evento que deveria ser sua maior vitrine. O Festival de Cinema
de Brasília.
“No ano passado, fomos realmente desdenhados pela comissão
que selecionou os filmes do FCB, mas principalmente pela comissão da seleção
Mostra Brasília, pois o filme tem um potencial incrível de interação com o
público e conta uma história que ninguém ainda não contou”, lamenta o diretor.
Em 2012, a Mostra Brasília tinha espaço para a exibição de 4
longas com 3 curtas em cada sessão, mas os curadores resolveram selecionar
apenas 2 longas para aumentar o número
de curtas selecionados. Em 2013, o regulamento vedava a participação de filmes
já inscritos no ano anterior.
“Fui assistir a todas as sessões e fiquei muito decepcionado com a qualidade do que foi selecionado. Muitos curtas ruins tiraram o espaço de pelo menos mais dois longas de qualidade! E para terminar, os dois longas selecionados dividiram os dois prêmios de longas oferecidos pelo festival. Acho que o FCB perdeu a grande chance de ver um filme de qualidade, com um assunto da cidade, que encheria facilmente uma sala com muita gente interagindo e curtindo um trabalho feito em Brasília para Brasília", diz Patrick Grosner.
Apesar desses contratempos, a estreia comercial está próxima e a julgar pelas reações despertadas nas pré-estreias, será um sucesso de público. “É uma incrível aventura sonora, repleta de momentos especiais, causos e narrativas bem-humoradas, vivenciadas pelos músicos e suas respectivas bandas”, destaca o diretor. E nós aguardamos ansiosamente.
“Fui assistir a todas as sessões e fiquei muito decepcionado com a qualidade do que foi selecionado. Muitos curtas ruins tiraram o espaço de pelo menos mais dois longas de qualidade! E para terminar, os dois longas selecionados dividiram os dois prêmios de longas oferecidos pelo festival. Acho que o FCB perdeu a grande chance de ver um filme de qualidade, com um assunto da cidade, que encheria facilmente uma sala com muita gente interagindo e curtindo um trabalho feito em Brasília para Brasília", diz Patrick Grosner.
Apesar desses contratempos, a estreia comercial está próxima e a julgar pelas reações despertadas nas pré-estreias, será um sucesso de público. “É uma incrível aventura sonora, repleta de momentos especiais, causos e narrativas bem-humoradas, vivenciadas pelos músicos e suas respectivas bandas”, destaca o diretor. E nós aguardamos ansiosamente.
Alguém sabe quando estreia nos cinemas?
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