24/09/2009

R64 Brasil: Instigando

Na semana que antecedeu o Porão do Rock 2009, li uma entrevista com o Fernando Catatau, produtor musical e líder da banda Cidadão Instigado, em que ele dava umas estocadas na Abrafin.

Na entrevista, ele acusa a associação de promover apenas uma meia dúzia de bandas e que aos músicos são pagos cachês quase simbólicos e tal. Enfim, isso tudo me lembrou das listas e fóruns de discussão daqui de Brasília, onde esse assunto vem sendo levantado há muitos anos mas sempre é desqualificado por uma dedicada tropa de choque.

Motivos pro Catatau dizer isso estão aí por toda a parte. Pensem comigo, hoje os selos independentes ligados à Abrafin se equivalem às grandes gravadoras de 15 anos atrás. Assim como elas, estes selos, que muitas vezes são também as produtoras que agenciam as bandas, disponibilizam para seus contratados pacotes muito atrativos.

Vamos pegar Brasília como exemplo, que é uma cidade pioneira em oferecer shows onde o nome do produtor aparece com mais destaque que o das bandas no cartaz. Aqui, até o maior (único?) jornal da cidade permite que, semanalmente, uma página inteira seja dedicada às agendas culturais disfarçadas de notícia. Algo tão descarado que é comum ver no Correio Braziliense o jornalista Pedro Brandt (co-apresentador do programa Senhor F 100,9) escrever as críticas (invariavelmente elogiosíssimas) sobre os lançamentos do selo do seu parceiro de programa.... Parece piada, não? Principalmente porque distanciamento é irmão da credibilidade e ambos são (ou deveriam ser) a alma de um jornal.

Por essas e outras é que acho extremamente injusto que se considere igualmente independentes, tanto essas bandas servidas de todo uma aparato logístico pré-definido, de mídia (jornais, rádio, sites), distribuição do álbum, shows e festivais, quanto as outras que só tem a si próprios e a sua música pra tentar cosntruir uma carreira profissional. Acho que o conceito de músico independente deveria ser revisto. Bandas auto-gestoras como o Cidadão Instigado ou os brasilienses do Móveis Coloniais de Acaju mostram que é possível ser independente de fato, que não é preciso se atrelar a um esquema onde apenas o trabalho do músico é, obrigatoriamente, filantrópico.

Os jornalistas/produtores de Brasília sempre foram mestres em desqualificar qualquer crítica aos seus métodos e escolhas, não é incomum ver qualquer voz discordante ser chamada de invejosa, sabotadora e outros adjetivos menos nobres. E é aí que está a importância da entrevista do Catatau, um dos caras mais talentosos da atualidade. Ela revela que, ao contrário do que sempre pregaram essas pessoas, não são poucos os que percebem que tem algo muito estranho nesse meio.

Ilustração: Ziraldo (pescado na net)

38 comentários:

  1. Funcionário Público Frustradosexta-feira, setembro 25, 2009

    CARALHO, sempre quis falar dessas paradas, sustenta que o texto é grande, afinal as reclamações também:

    as grandes gravadoras movimentavam essas "histórias" esquisitas com grana delas. A ABRAFIM, Fora do Eixo, Espaço Cubo e toda sua bancada mafiosa é toda movida a projetos de lei, fundos de cultura ou leis de incentivo fiscais. Em primeira ou última instância, TUDO grana Pública!

    E o pior, grana pública, piãozada trabalhando de voluntário, bandas seduzidas pelo "espaço e projeção", tudo de graça conquistado com projetos que supostamente seriam pra divulgar os sem espaço. Os eventos vendem um serviço de disponibilizar espaço pras bandas, artistas e veículos independente. Mas na verdade todo esse recurso é voltado pra favorecimento dos produtores proponentes do projeto.

    Cria-se uma "moeda" paralela (como dito acima, sustentada por dinheiro público) com os recursos desses festivais. Uma produtora escamba com outras as vagas em seus festivais. Por isso vemos as mesmas bandas rodando esses eventos no Brasil inteiro. As bandas que tocam no circuito ABRAFIM, em horarios bons são sempre bandas dos selos que promovem os festivais, dos donos dos coletivos, das casas de shows, etc.. Né Fabrício?
    Tem banda que não é da máfia? Tem! Abrindo os eventos com quase ninguém. Funciona pq dá uma disfarçada na safadeza instalada!

    Os coletivos, selos e produtoras "independentes" vivem disso. Promovem suas bandas e seus produtos com dinheiro público. Se vc não tem "moeda" pra tocar, vc não entra do circuito.

    Som bom? Originalidade? Profissionalismo? Indenpendecia?

    Nada disso abre espaço. O que abre é vc "pagar" a sua vaga. Não com dinheiro seu (o jabá seria mais honesto, pois não seria grana pública) mas com uma contrapartida nos eventos e espaços que vc constrói com grana pública, conseguida com um discurso demagogo nunca aplicado. O Pior é que a parada é tão cínica que até criaram os CARDS!(sei que tem instancia dos CARDS que não é isso, mas ele surge assim e é sua maior função)

    Claro que nem tudo é assim: Admiro pra caralho o Móveis. Muito mesmo, inclusive na postura de se colocarem como uma empresa e não como banda. Agora a gente tem que entender que esse espaço eles conseguiram assim. Com investimento pesado, promovendo grandes eventos e tendo sua moeda pra escambo. Móveis só se salva, pq até onde sei é sempre correria deles, grana deles e não dinheiro público. Mas não estão aí por serem a ótima banda que são. Estão inseridos pq investiram empresarialmente nisso (que deveria ser o papel dessa galera da ABRAFIM e associados) é só perguntar pro Japonês lá...

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  2. Funcionário Público Frustradosexta-feira, setembro 25, 2009

    Não acho errado colocar as bandas dos amigos pra tocar no seu evento. Mas quando vc privatiza grana pública o evento deixa de ser particular seu. Quando vc mobiliza patrocineos (com leis de incentivo fiscais, PÚBLICOS diga-se), voluntários e bandas com um discurso de abertura de espaço, de democratização de recursos, vc tem que aplicar ele. O evento deixa de ser particular seu e passa a ser uma prestação de serviço público.

    Quer botar os brother pra tocar? Financie seu próprio show. Ou faça um projeto que deixe isso claro. Que em seu projeto (que vc apresenta pra PETROBRAS, FAC, ROANET, GOIASES...) você explique direitinho, que as vagas, as bandas, as mesas de palestras, vão ser preenchidas por amigos seus que depois vão levar vc e suas bandas pra te promover e fazer viajar. Se essa galera conseguir um financiamento com essa honestidade, retiro tudo que eu disse.

    tudo muito complicado. As cadeiras da ABRAFIM já viajaram com projeto de lei o Brasil inteiro. E só conseguiram consolidar uma das maiores máfias que a música brasileira já viu. PQ vem enrustida de salvadora, de independente, de alternativo ao velho formato. A única coisa foi uma substituição de caras.

    Essa máfia é tão poderosa e bem instalada que eles se blindaram. No último edital da PETROBRAS pra festivais de música, que foi escrito com ajuda dos queridos da ABRAFIM, tinha uma cláusula especificando que só eventos que tivessem mais de 3 edições poderiam concorrer ao benefício público!!!

    Caralho! Só os festivais que já acontecem puderam abocanhar essa grana, e viciaram o sistema pra eles nunca mais saírem. Fabrício Nobre deveria receber o prêmio empresário do ano, GÊNIO!

    Outra: todo edital da POTROBRAS, o qq outro da ROANET, diz que todos os artistas dos eventos tem que receber cachê. Alguma banda recebe algum cachê em algum desses eventos da ABRAFIm?



    Nos meios de comunicação é a mesma coisa, blogs, zines e coletivos funcionam assim Toda uma rede complexa e grande completamente sem credibilidade e distanciamente. Mas eles foram feitos pra isso.

    Agora essa palhaçada do Correio de sempre resenhar e promover o seu parceiro Sr F é muito mais grave. Porra, mas a culpa nem é do Pedro ou da Dani, a culpa é dos seus chefes que permitem que tal incompetência, falta de profissionalismo, partidarismo tenham o espaço que tem. Como já foi dito, quando é das bandas do velho gaúcho tudo é lindo, banda promessa, etc... Quando é de um selo outro, aí a coisa é diferente. E tornar um espaço que era pra notícia em grande grade de divulgação de eventos, bandas e produtos é muito mais grave.

    O que fazer?: eu não sei!

    Vou produzir meu próprio festival com grana pública. Fazer conferência dois dias antes pra fazer meus amigos viajarem e poder ganhar a minha viagem também. Pra articular e fortalecer nossa "familia". Assim vou poder ter "moeda de troca" (juro que eles usam esse termo) pra "conquistar" vagas em grandes festivais. Viajar de graça.


    Claro que não vou assinar isso. Também quero que meu coletivo, meu selo e minha banda se insiram nesse circuito.

    Parabéns Renato por ter a coragem que eu não tenho de colocar as coisas aqui, e com nomes!

    abraços por trás nos nossos grandes amigos Fabrício Nobre, Capilé, Marcelo, Bruno, Jomardo, Thales, Raul, Gustavo e toda companhia que certamente esqueci.

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  3. Caras a idéia de indepedência mudou drasticamente.
    Por um lado, temos um cenário ótimo, inimaginável a 15 anos atrás: Festivais de qualidade ( veja um video do junta tribo e você vai ver que tosqueira era aquilo ) e bandas interessantes.
    Por outro lado, bem, temos um esquema rolando. Um esquema que está foda de entrar quando vc está de fora - pois quem me conhece sabe que eu já toquei em alguns eventos deste tipo; não vou insultar a inteligência de vocês fazendo de conta que vcs não sabem disto .
    Lembro por exemplo do Pedro Brandt falando da minha atual banda, o Succulent Fly. Cara, ele não escutou o cd. Mas foi o que eu mandei para o Renato e teve de ser editado no texto do Porão do Rock. EU NÃO ACREDITO EM CRÍTICA ESPECIALIAZDA. Este termo é esdrúxulo. Mas o grande público acredita no monte de lixo que eles escrevem, mesmo quando fala bem do que eu faço.
    E realmente, como meu brother acima disse, é dinheiro público que está em jogo. Então é complicado você falar de democracia nas escolhas quando rolam predileções. Caras, quem recebeu informes sobre a seletiva do Porão? De repente ela já estava marcada e com as bandas escolhidas.
    Coincidentemete, fui tentar inscrever o Flies em alguns festivais - não me lembro quais, já faz um tempo. Simplesmente não consegui. Dúvida? Tente achá-los via ABAFIN e veja como se inscreve. Isto é muito ruim. Tem ums amigos de sobradinho que simplesmente só ensaiam e gravam. Pois simplesmente não rola de tocar.

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  4. O negócio é tão bagunçado que a verdade mudou de lado. Hoje, é melhor acreditar no que está na Rolling Stone do que no Senhor F (A Rolling Stone não é TAMBÉM gravadora e produtora)....

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  5. Renato, não viaja não, teu texto tá cheio de erros, é bom se informar, meu camarada. Esse Catatau tá totalmente por fora, o nome dessa banda devia ser Cidadão Desinformado. E essa banda vai tocar num Festival filiado à Abrafin no Acre, esse final de semana, o q só vai piorar a situação dele, já que a Abrafin já abriu um processo por calúnia contra esse desinformado. Não é a abrafin quem organiza os festivais, cada festival tem sua própria autonomia, isso é a maior viagem. Renato, teu blog é muito legal, mas a partir do momento q vc queira fazer jornalismo, vc tb tem q fazer apuração. "Tem que ter cultura pra cuspir nessa estrutura".

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  6. Eu sabia que esse assunto renderia. Bom, primeiro, valeu aí por terem participado e comentado.

    Então, Gabriel, eu não entendi direito o lance de estar cheio de erros. A única coisa que fiz nesse texto foi citar uma entrevista publicada pela Rolling Stone, ou seja, a apuração dos fatos não cabe a mim e sim à revista que publicou as declarações.

    O que eu escrevi sobre o que acontece em Brasília é a mais pura verdade. As bandas agenciadas por produtores ligados à Abrafin tem tratamento diferenciado por parte da mídia local. Isso é fato, e o exemplo do Pedro Brandt é cristalino.

    Possivelmente, pelo que você diz, no Rio e outras praças isso pode não acontecer. Mas, aqui rola.

    Mas, o ponto central do texto nem é se a Abrafin é isso ou aquilo, mas sim um questionamento sobre o que se leva em consideração hoje para definir uma banda como independente ou não.

    E aí, pelo menos para mim, fica claríssimo que uma banda como o Móveis Coloniais de Acaju, que construiu sua carreira às próprias custas é, de fato, uma banda independente. Ao passo que outras bandas providas e alimentadas pela logística de selos e produtores ligados à Abrafin são casos de "dependência" igualmente clara.

    Mas, a idéia é justamente levantar essa polêmica para que se olhe com menos inocência para projetos que envolvam dinheiro público e que são destinados a cumprir determinado fim social.

    Eu, pessoalmente, tenho sérias dúvidas sobre a nobreza das intenções desses produtores, que pra mim são pessoas que só tem amizade com o dinheiro, mas espero realmente que minhas suspeitas não tenham fundamento algum.


    É isso.


    Abs

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  7. Esse é o tipo de assunto que faz aparecer quem tem rabo preso....

    Quanto ao Correio, Renato, essas matérias encomendadas ou convenientes, como você bem frisou, são o suicídio da credibilidade do jornal. O Correio atira no próprio pé ao fazer uso desse expediente em plena Era da Informação.

    Até que aqui não apareceu nenhum defensor mais alucinado como sempre tem um....

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  8. Renato, meu amigo de fé, meu irmão camarada...
    Eu sou fundador da Abrafin e fui membro enquanto o Festival q eu produzia durou. Sei muito bem as alegrias e dificuldades de se fazer um festival independente. Eu, como a maioria dos membros da Abrafin, não tinha patrocínio. A Petrobrás só patrocina a quem interessa a ela, dá visibilidade à marca, assim como acontecia com o time do Flamengo e sua camisa rubro-negra.
    O conceito de independente é o mesmo hoje que era antes e sempre foi: um artista q não tem contrato com nenhuma das grandes gravadoras, vc sabe quais são.
    O Móveis e o Cidadão Desinformado já tocaram na maioria dos festivais filiados a Abrafin. Se fôr assim, eles também fazem parte da "Máfia"...Eita ferro!
    Cada festival escolhe sua própria escalação e tem sua autonomia e seu conceito próprios, um não tem nada a ver com o outro. Na Abrafin tem até festival de música clássica. Tem bandas q levam público ou provocam interesse em serem escaladas, por méritos artísticos, e acabam sendo escaladas pra outros, o povo comenta. Essas bandas são uma minoria, é verdade. Tem bandas q tocam num festival uma única vez e não são mais chamadas. Essas bandas são maioria. Da mesma forma, o povo comenta. É simples.
    Se alguém te chama pra qualquer evento e não quer pagar nada, meu conselho: Não participe.
    Sou totalmente a favor do profissionalismo. Só trabalho assim e rrrrrrrecomeindo.
    Se algum filiado à Abrafin comete um erro em Bsb o q o outro lá do Amapá tem a ver com isso?

    Tô com pressa agora, tenho q ir viajar, depois a gente continua o papo, amanhã tô de volta.

    Grande abraço!
    Abre o olho, galera!
    Com amor,
    Gabriel

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  9. Valeu de novo pelo comentário, Gabi. E me desculpe se o texto pareceu agressivo pra você.

    Eu não seria leviano pra afirmar coisa alguma sobre a Abrafin, apenas aproveitei a bola levantada pelo Catatau pra falar sobre "independência" e sobre o que acontece, especificamente, em Bsb.

    Pô, e você é um cara da vanguarda da auto-gestão, rapá. O LQ tinha todo uma identidade visual desde o início, demo com capinha, cartazes personalizados, numa época em que marketing era uma palavra alienígena, você já tinha essa preocupação. Esse tipo de atitude faz falta a muitas bandas de hoje, e é isso que eu tento apontar quando questiono a "dependência" que rola.

    Abraço e boa estrada!

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  10. Olha pessoal do blog, tem um caso engraçado que é o do Los Porongas. Enquanto eles eram contratados do Senhor F, suas músicas tocavam na Cultura FM o tempo todo. Depois que eles saíram do selo, sumiram da programação. Isso é o quê?

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  11. Candango do Buchãosábado, setembro 26, 2009

    O Senhor F é a G4 da Abrafin. Ele traz descrédito igual o Ulysses e a patota da G4 traziam pro Porão. A Abrafin tinha que limar igual o Porão limou a banda podre.

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  12. Excelente postagem, Renato. Você só se esqueceu de falar não é o Correio Braziliense que aceita jabá, tem a rádio pública do GDF, Cultura FM, que também está no pacote do jabá dos selos. E a Abrafin? Tem que tirar a laranja podre do saco antes que apodreça inteiro....

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  13. Pedro Brandt????

    Esse cara escrevia só merda num sitezinho chamado Alucinaticos. Esse cara tá escrevendo no Correio desde quando????

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Esse jornal acabou mesmo....

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  14. Funcinário Público Desconfiadodomingo, setembro 27, 2009

    Gabriel

    bom, a ABRAFIN pode até ter sido criada com a intenção de fortalecer as iniciativas independentes. Pode até ter começado com uma rede pra poder fortalecer, melhorar todas essas inciativas que eram isoladas e pontuais. Massa!!

    agora, hoje isso tudo rola mesmo.

    Ou vai dizer que não existe "escambo" de vagas e favores nesse eventos entres seus produtores?

    Vai dizer que é muito legal uma blindagem dessas de enfiar uma cláusulas em editais, exigindo 3 edições, pra ANULAR qualquer nova iniciativa?

    vai negar as viagens de "negócios" onde os mesmos deveriam se encontrar pra discutir a música e a arte mas só servem pra fortalecer seus próprios negócios pouco importando a divulgação e o acesso de novos artistas?

    Vai negar que, por mais que se exija os editais de financiamento público, nunca pagam os cachês pros artistas independentes?


    Nem vejo problema nisso tudo se essa máquina não fosse movida a grana pública. Se não fosse as granas, apoios, voluntários conseguidos com uma promessa de prestação de serviço que é transformada num trampolim de poucas produtoras.

    na moral cara, isso rola. Lamento o que sua intenção ao fundar a ABRAFIN tenha tomado essa direção. Essa rede que deveria servir pra um propósito acabou dando condição da implementação dessa máfia cara. Pode não ser a ABRAFIN, mas ela propiciou isso.

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  15. Funcinário Público Desconfiadodomingo, setembro 27, 2009

    Acho q os fundadores, se realmente tem a intenção desse seu discurso, deveriam se envolver mais novamente e tirar as laranjas podres desse saco. Pq vc já tá ouvindo o que não queria, e isso tudo não é invenção nossa.

    Gabriel vc tem que entender que o Catatau não é desinformado. Ele não leu em um lugar nem ouviu falar, ele viveu, assim como eu que escrevo, essas coisas. Infelizmente ela se apresenta pra gente como ABRAFIN.
    Agora começo a entender que não é assim. A máfia não é a ABRAFIN. Na verdade a máfia usa a ABRAFIN pra se movimentar. Desculpa se a gente acaba por focalizar na sua associação, mas não é culpa nossa.

    Espero que isso tudo possa ser contribuição pra uma mudança. Que a ABRAFIN não passe de desinformada a cúmplice de toda essa merda que a cada dia compromete mais o sentido original da ABRAFIN, como um câncer q pode acabar por consumir na sua totalidade essa iniciativa.

    Gabriel, abre o olho

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  16. Caro Funcionário Público cujo nome e identidade ignoro (aliás, seria muito legal a galera se identificar, acho uma gracinha e uma fofura neguinho querer falar sério sem mostrar a cara. Assim é fácil...):

    -Sobre escalação de bandas (ou troca de favores, como vc prefere): Sempre tem gente, amigos meus, organizadores e/ou curadores de Festivais me perguntando se eu conheço alguma coisa nova boa, pra ver se dá pra escalar. Outra coisa dificílima é conseguir headliners diferentes todo ano pros Festivais. Benditos Móveis...Se tivesse um monte de coisa boa e profissional, as escalações seriam bem mais variadas. Aliás, vc tem banda? Manda pra mim seu link. Eu ouço todos os cds q chegam pra mim com atenção. "Escambo"...Quá quá quá.

    -Sobre o estatuto só permitir festivais com pelo menos 3 edições: Isso é pra evitar q um aventureiro q faz um festival num dia e vai voar de asa delta no outro seja levado à sério...Não é difícil entender isso...Isso te impede de fazer um Festival? A Abrafin não ajuda ninguém, é só uma associação de gente com um interesse mútuo.

    -O acesso a novos artistas, como já falei anteriormente, está aberto. Existe até uma indústria do hype. Quantas bandas são super bem faladas e não chegam ao segundo disco? Acho q falta informação na sua afirmação. E viagens de negócio são para tratar de negócio, não é verdade? Eita ferro!!!!!!

    - Eu sempre fui bem pago nos Festivais que toquei. Se tem alguém que não queira pagar sua banda, seja num festival ou num churrasco de aniversário, tome uma decisão simples: Não toque. Acho muito errado um cara pagar o roadie e o segurança e não pagar a banda. Eu parei de fazer o meu festival porque eu não podia pagar os custos das bandas. Isso aconteceu poucas vezes e me fez perder o sono. Mesmo assim as bandas queriam tocar. Decidi acabar com o Festival. Eu, apesar de ser filiado à Abrafin, o que pra você garante "dinheiro público" (quá quá quá), nunca consegui um centavo de patrocínio. Fico imaginando as lendas e devaneios que devem existir às custas do meu suado Festival. Vão lavar uma louça!

    -Grana pública? Os patrocinadores dão grana pra quem eles escolhem, pra quem eles acham que gera alguma visibilidade à sua marca... Incluindo a Petrobrás, que tem um programa especial para Arte e Cultura. Esse ano inclusive o edital saiu tarde pra caramba e vários grandes festivais se realizaram sem a grana da Petrobrás. Isso deve ser novidade pra vc, né? Procure saber...

    -Eu também tenho as minhas críticas a um ou outro membro da Abrafin. Mas sei muito bem q a Abrafin não tem nada a ver com isso, com o que esses um ou outro fazem.

    Um grande abraço,
    Gabriel Thomaz

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  17. Caramba, tô bem curioso pra saber quem é o Funcinário Público Desconfiado...Esse q "viveu" as mesmas coisas q o Catatau...Ele tá lá tocando no Varadouro, festival filiado à Abrafin, pq vc não está lá também? Reconheço q seu drama é bem pior q o dele...

    Eu já não faço mais parte da Abrafin, não posso fazer mais nada em relação a isso...Estou bem ocupado inventando outras paradas.

    Ô Renato, pq vc deixa comentarista anônimo postar no seu blog? O cara critica, critica, mas queria mesmo era estar tocando em todos os festivais....blá-blá-blá-blá-blá....

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  19. Galera, vamos por partes.

    Funcionário Público: Uma dica, se vc passar a assinar o que escreve, a sua causa ganhará força.

    Gabriel: Quando o anônimo é ofensivo, eu barro. O FP está sendo crítico, contundente, mas não ofensivo. Tô sempre de olho no tom das paradas por aqui, fique frio.

    Paulo: Tá aqui: http://migre.me/7VUE

    Galera, os comentários postados à noite só serão publicados no dia seguinte porque meu computador tá na oficina, tô moderando do trampo...

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  20. Funcionário Público: Evite usar a palavra "Máfia", eu mesmo tive o cuidado de não usá-la na postagem.

    Realmente é uma palavra muito forte que dá a entender que TODOS, SEM EXCEÇÃO estão envolvidos em atitudes esquisitas. E nisso, eu não acredito. Concordo mais com o outro comentário que fala da "laranja podre".

    Abs

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  21. Funcionário Público Ocupadosexta-feira, outubro 02, 2009

    Bom,

    o anonimato na assinatura desses textos é de caracter funcional. Pra evitar que certas "pressões" surjam para com a minha pessoa e, principalmente, pra q o foco se mantenha nas idéias que estou colocando e não em mim ou na possível banda ou produtora que eu tenho.
    Dá pra falar sério sim como anonimo. Isso tudo que eu disse não está gratuito, não tem intenção ofensiva. São idéias muito bem colocadas, claras que só tem a intenção de contribuir com esse debate e de maneira mais incisiva. Sei que muitos não gostam do que está sendo colocado e tem opiniões diversas. Mas o anonimato se faz necessário até pra fortalecer o meu discurso.

    Imagina, como anonimo já surgem intenções de desmerecimento, de enfraquecer meu texto, de me inibir, tipo, insinuar que se não estou no Acre tocando pela ABRAFIN, tenho um "drama" grande que seria motivador das minhas criticas. Que eu critico pq "queria tocar em todos os festivais". Na moral Gabriel, não precisamos disso. Não escrevo motivado por uma inveja ou frustração. Escrevo pq vivo a coisa assim. Não interessa se é como banda, produtor, dono de selo, membro de coletivo, jornalista, blogueiro ou como público do festival. O que deve interessar é o conteúdo desse texto. Desmerecer o discurso do outro acusando de inveja é fácil velho, e vc tá começando a se seduzir por esse fácil caminho. Eu mesmo poderia dizer que vc só defende a Abrafin pq é membro(ou ex) dela e não pq vc acredita nas suas palavras. Mas em nenhum momento fiz isso ou farei. Vamos falar do que foi dito:

    - Bom o Brasil tem muita banda. Muita mesmo. As escalações, Gabriel, são muuuuuito parecidas nesses festivais. Os horários nobres sempre ocupados com as mesmas bandas, ligadas diretamente a selos, coletivos e produtoras dos festivais. É sim reserva. Existe escambo de vaga. Não é BláBláBlá. E isso é uma coisa ruim, pq é feito com dinheiro público.
    Você dizer que existe espaço pra circular novas bandas, pode soar um pouco ingênuo, ou outra coisa, ou até que vc tá tirando a geral. Pq sabemos da variedade de boas bandas que existem pipocando nesse Brasil. Se rolasse espaço mesmo, a variedade de escalação seria imensa. Mas varia pouquíssimo nesses 4, 5 anos. Móveis é uma puta banda, são deveras profissionais. São uma empresa. Mas, meu caro, não são os únicos. Ou vc vai dizer que não existem outras bandas boas e profissionais? E que elas não enviam material para os coletivos e editais dos festivais? Honestamente, não acho que deva ser tão dificil achar uma banda boa e profissional no Brasil.

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  22. Funcionário Público Ocupadosexta-feira, outubro 02, 2009

    - Essa história de editais de financiamento não permitirem inscrições de projetos que não tenham tido mais de 3 edições, isso sim é um BláBlá Blá. E é batido.
    Cara, dizer que é pra evitar que um "aventureiro" ganhe o recurso é subestimar os projetos da galera e o poder curatorial e de análise de projeto da equipe responsável pela seleção. Todos esse projetos são submetidos a análise de profissionais. Se o projeto não for contemplado, deve ser pq ele não tem qualidade suficiente. Essa equipe de seleção saberá qual projeto é mais viavel e, como vc mesmo disse, qual se adequa mais ao interesse da instituição financiadora. Isso já evita que projetos "aventureiros" sejam contemplados.

    Acredito que colocar esse termo, sob consultoria da Abrafin, nos editais, é sim reserva de vaga. Não é pra evitar o "aventureiro", isso a equipe de seleção evita. É pra evitar que projetos novos e com qualidade entrem e tomem o precioso recurso da fonte que essa galera toma. Estão viciando o sistema, acordem!

    Gabriel, isso é tão absurdo, q tira a chance da galera de ser eliminada. Tiram o direito da galera concorrer. Os projetos novos não são nem avaliados cara, isso é foda. Muita idéia boa e nova, não vai ser ouvida. Se as propostas dos projetos da Abrafim são tão bons, pq ficar evitando nova concorrencia?
    Antes de tudo, sou a favr da circularidade, não gosto de viciar nenhum sistema. Q venham coisas novas e aventureiras!

    (bom, e falam com uma propriedade, como se nenhum desses festivais tivesse tido uma primeira edição, como se esses não fossem aventureiros)

    - Sim, viagens a negócios são pra tratar de negócios. Mas pago com dinheiro público (projetos de lei, fundo de cultura e insentivo fiscais) devem ser pra debater serviço público e não pra fortalecer interesses particulares e muito menos pra pensar e criar estratégias de viciar e reservar vagas, recursos pra mesma galera. Nem vou criticar as festinhas animadas por Claudão e companhia. Gosto delas.

    - Concordo com vc nisso. Não vai ser pago, não toque! É um serviço prestado, tem que ser pago. Agora também não condeno os artistas que se submentem a isso. Vc sabe que muita gente considera isso investimento pra se inserir. E é de fato um caminho. Quantos shows o Macaco e o Móveis, por expemplo, não tiveram que pagar pra tocar? Isso, por muitos, é considerado como uma etapa pra alcançar outro patamar como banda. Com eles funcionaram.
    Mas isso não redime as instituições que promovem festivais com dinheiro publico do crime de não pagar os artistas. Uma coisa é a postura das bandas, outra dos produtores. Os produtores tem a missão (conquistada com um projeto) de promover um evento pagando todo mundo direito. Mas realocam o dinheiro de cache em outros cantos (nem digo que ele tem lucro com isso) pq sabem que as bandas vao se submeter e tocar sem cachê.

    - Grana Pública! Esse é o grande ponto!
    Sim, as empresas estão interessadas em divulgação. Ninguem tem a ingenuidade de achar que é pela arte que eles patrocinam. Mas primeiro, isso não tem muito haver com a maneira como as produtoras investem a grana. O projeto é um, a aplicação é outra. Nunca vi projeto dizendo que o festival é pra promover as bandas dos selos. Que as vagas e horarios, e mesas de debates, virarão moeda de troca pra outras contrapartidas de outros eventos também feitos com dinheiro publico. Nunca vi projeto assim.
    Mas a grande maioria dos eventos já estão viciados nessa prática. Transformam recurso público em uma moeda paralela de troca de favores PARTICULARES que tem a intenção de promover seus produtos.

    E outra, se as empresas investem onde elas querem, pq evitar que novos projetos concorram? Pra que impedir que "aventureiros" tenham sequer a oportunidade de concorrer? Gabriel, as empresas poe grana onde elas querem, não é legal criar uma blindagem e tirar essa democracia.

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  23. Funcionário Público Ocupadosexta-feira, outubro 02, 2009

    e velho, nunca fui grosseiro nem hostil com alguém. Máfia tem um significado forte. Mas não insinua que TODOS estão envolvidos. Pelo contrário. Uma Máfia instalada em uma instituição (ministérios por exemplo) é uma organização que USA dessa instituição pra promover ações paralelas que favoreçam um grupo. Máfia pressupõe uma REDE de pessoas envolvidas que usam de articulações de instituições oficiais e lícitas. Mas se vcs acham pesado, vou mudar o termo. Já nem usei mais.

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  24. Bom, tudo que o anônimo falou aqui é que as intenções da galera que faz os festivais é sempre a pior possível e que fazer a Abrafin é uma maneira pura e simples de mamar no dinheiro público. Diante disso, que mais eu poderia dizer pra desmerecer alguém? Já que é uma pessoa que não mostra a cara porque, mesmo a Abrafin sendo um antro de articulação do mal (segundo o anônimo), ele tem medo de não estar inserido na parada. Numa boa,a partir daí vir falar de "intenções"??????
    Resumindo Nosso Genial Anônimo (sem desmerecer ninguém, tá bom, anônimo?): "Na Abrafin só tem canalha, as intenções são as piores possíveis, mas eu quero me associar a eles, tenho medo q eles fiquem zangados comigo". ahahahahah cada uma que me aparece...

    Renato, na hora que quiserem fazer um debate sério, de gente que mostra a cara, eu volto.

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  25. Bom, Gabriel, a discussão descambou para um lado que eu, por falta de informações mais aprofundadas, não pude acompanhar.

    Acho que o saldo acabou sendo positivo, já que dá pra tirar dos comentários algo para reflexão e a coisa não acabou em canelada e xingação, hehehe.

    No mais, é isso!

    Abs

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  26. Funcinário Público Meio Cansadosábado, outubro 03, 2009

    bom,
    na moral, apelou perdeu.

    não generalizei, não disse que todos são assim. Tá escrito aí em cima, é só ler. Afirmo que tudo isso é uma prática comum. Que usam da rede da Abrafin e do dinheiro publico pra fins outros e não o de divulgação da arte brasileira.

    Não disse que todos os eventos são assim, com má intenções e que é uma máquina do mal. Isso quem ta dizendo é vc. Colocando palavras em meu discurso. Só afirmei que essas praticas acontecem com uma grande frequencia e que devemos prestar atenção nisso, pq já começou a contaminar e viciar o sistema de financiamento de cultura em nosso país.

    Mas se pra vc é mais fácil ofender a mim, ser anonimo, e continuar a desmerecer minhas palavras atacando minha pessoa, lamento. Honestamente, faz parecer que vc foge do debate e coloca o foco em coisas muito menores e que não tem ligação direta com as questões em debate aqui: a Abrafin, como ela é usada, como influenciam nos editais...

    gostaria muito de continuar a debater isso. Mas já ficou claro que enquanto estou preocupado com o conteúdo, com as questões dessa matéria, o Gabriel só tá numas de me depreciar, de tentar enfraquecer as idéias colocadas atacando minha pessoa. Fica parecendo fuga das questões....

    novamente, não sou um magoado com o sistema, não sou músico frustrado. Mesmo se fosse, todas as idéias colocadas tem fundamento, embasamento e estão beeeem escritas pra qq um entender. Não sei pq não manter a discussão em torno das idéias e começar a me atacar.

    E faço questão de manter um distanciamento emocional no que eu escrevo, fortificando uma linha de raciocínio que só tem como embasamento o conteúdo da história, e não meu envolvmento pessoal com isso. Diferente do Gabriel, que já tá levando a coisa pra um discurso raso e fácil e completamente contaminado pelo envolvimento particular dele com essa história.

    Renato, obrigado pelo espaço que em muitos lugares a gente não tem. Parabéns pelo Blog.

    mantenha o anonimato, é democrático e dá voz a muita coisa que as vezes fica inibida. As tentativas de intimidação e invalidação são grandes, como pode ser visto aqui. As pessoas não conseguem se manterem apartidárias e separar o lado pessoal. Por isso, mantenha o anonimato. Se todos postassemos anonimos, talvez não tivessemos tido toda essa demonstração partidária e de envolvimento pessoa e afetivo. Se for pra melhorar o nível do debate, aconselho a exigir uma idade mínima, pra não ter infantilidades aqui.

    abraços

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  27. Funcinário Público Meio Cansadosábado, outubro 03, 2009

    Renato, na hora que quiserem fazer um debate sério de gente adulta e comprometida, que quer encarar os conteúdos e parar de levar pro lado pessoal, eu volto.

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  28. Generalizou sim, chamou de Máfia. todas as suas acusações foram debatidas e devidamente rebatidas, mas as idéias erradas q vc inventou, vc jamais vai admitir q está errado...Por mim, vai nessa, bicho. O equívoco é seu, o medo também. Tem gente q faz e tem gente q fala.
    Vc, funcionário público anônimo e consequentemente autodepreciativo, tá no time do blá-blá-blá....Mas, mesmo assim, quer fazer parte de onde rolam todos os seus esquemas imaginários! Pelo q vc falou aí, vc não tem a mínima ideia de como tudo funciona.
    Vá se informar!

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  29. Funcionário Público Arrependidosábado, outubro 03, 2009

    Pô, é verdade, anônimo. Agora você abriu meus olhos. A Abrafin é uma idéia excelente que visa o crescimento da música independente brasileira através do associativismo. De uma hora pra outra passei a entender também o porque de existir um estatuto da associação. Fui pesquisar e também cheguei a informação de que a Abrafin começou com 22 festivais e hoje conta com quase 40 festivais, que no decorrer dos anos cumpriram com as exigências do estatuto e foram muito bem-vindas à Abrafin. Descobri também que no ano passado 800 diferentes bandas e/ou artistas tocaram nos mais diversos festivais com seus variados conceitos e, por conseguinte, escalações. Falando nisso, cheguei à novíssima informação, pra mim, é claro, até poucas horas eu era um desinformado que acreditava em teorias furadas, que um festival como Psycho Carnival em Curitiba ou o Campeonato Mineiro de Surf, que contam exclusivamente com bandas desses determinados gêneros, jamais terão programações parecidas com grandes festivais como o Porão do Rock e o Abril Pro Rock, que tem que atrair grandes plateias, e por isso tem suas escalações para cumprir essa função. Descobri também que o principal patrocinador dos festivais nos últimos anos, a Petrobrás, patrocina quem ela quer, seja um festival de música, um time de futebol ou o Canecão. Descobri também que a Petrobrás, por ser uma empresa muito séria, além de patrocinar, através de editais com muitas exigências que têm que ser cumpridas à risca, também fiscaliza para evitar toda e qualquer irregularidade nesses eventos. Sim, é uma empresa muito séria, a Petrobrás. Falando em Canecão, a Petrobrás patrocinava essa casa, mas como existiam irregularidades dessa casa com a Prefeitura do Rio de Janeiro, a Petrobrás retirou o patrocínio, exatamente porque não pode de maneira alguma ter seu nome vinculado a qualquer coisa que tenha qualquer irregularidade. Não é o caso dos festivais que ainda ostentam a logomarca dessa grande empresa em seus cartazes e banners.
    Descobri também que a Abrafin é uma associação nova que existe apenas a três anos. E que a grande maioria dos festivais fundadores dessa pioneira associação, já se realizava há mais de 10 anos, ou seja, a Abrafin é pura e simplesmente o ajuntamento de profissionais com UM interesse comum, e que cada um desses profissionais tem suas vontades, conceitos e recursos próprios, cada um consegue o que pode.
    Desculpe, Gabriel, você tinha razão. Obrigado, Google.

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  30. Quando um show é de iniciativa do GDF, tipo aniversário de cidade, a parada segue as seguintes etapas:

    Uma produtora é escolhida para escalar as bandas. É essa produtora quem recebe a grana e repassa uma merreca aos músicos.

    Olhem as escalações desses shows e vejam se não fica claro qual é a produtora que está em todas.

    Quem é o espertalhão presente em todas as bocadas? Ganha um doce que responder primeiro.

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  31. ô Mario Pacheco, se você tem provas disso que você falou, vai em algum órgão competente e denuncia isso. Vai ficar reclamando em comentário de blog?
    Articula, Mário Pacheco!
    Fico admirado em ver um cara que sempre conseguiu realizar seus projetos ter esse tipo de discurso.

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  32. Anônimo Lula da Silvadomingo, outubro 04, 2009

    Que merda, até por aqui começou a aparecer essa cambada de puxassacos do Senhor F, pqp, que praga...

    Renato, teu blog tá massa. Parabéns pela coragem de falar desses pseudo-jornalistas cretinos como esse tal de Pedro Brandt.

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  33. Muito saudável ser lembrado para missões impossíveis mas já posso ver o clarão do fim-do-mundo - rock brasília é anti golpe milico meia quatro é anti ação soturna de Mister F (nosso Vernon Walters da cultura gaucha). Cara! Legal! Pacas e sugiro Onde é que está o meu rock'n'roll? Como singela manifestação competente dos músicos de Brasília que adoram ser classista pelo menos não são clássicos!

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  34. Funcionário Público Esclarecidoquarta-feira, outubro 07, 2009

    Nossa, agora veio a luz!

    realmente falei besteira, me perdoem. No medo de ser ingênuo fui arrogante e não vi que esse pessoal não passam de santos salvadores da música Brasileira. Seres de qualidade indiscutíveis, sem nenhuma outra intenção senão fortalecer e promover a música brasileira.

    A única coisa que essa galera quer é promover as pobres bandas independentes sem nunca favorecer seus proprios produtos, afinal esses numeros todos são indiscutiveis, assim como os numeros de prestações de serviço das ONGs ambientais e sociais. Me perdoem salvadores da música. Realmente vcs salvaram a meia dúzia de bandas que vcs promovem com qualidade em seus festivais. Infelizmente o Brasil não tem mais banda pra ser beneficiada por esse serviço prestado a sociedade brasileira. As outra 400 bandas que abrem os enventos pra 2 pessoas realmente não são merecedoras de horarios melhores, muito menos de cache. Devem ficar felizes pelas migalhas oferecidas, afinal existem as outra meia duzias de bandas, que coencidentemente, são as melhores, mais profissionais e ao mesmo tempo dos diretores, donos, produtores dos selos e festivais.

    Parabéns pelo trabalho honesto. O Brasil com vcs está aprendendo aonde investir dinheiro e como distanciar "amadores aventureiros" do nosso querido dinheirinho.

    quero ser igual a vcs quando eu crescer.

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  35. Nem só vagalume usa lanterna no rabo

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  36. Pô, Mário, valeu pelo link no teu site.

    Tamos aí, na batalha!

    Abraço

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  37. Pra acabar de vez com o Correio Braziliense.

    Procura imóveis para comprar e alugar mas não quer pagar dois contos por um pasquim de quinta categoria apenas pelos seus classificados?

    Seus problemas acabaram:

    http://www.wimoveis.com.br/

    Site com fotos dos imóveis!

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O Rock Brasília, desde 1964 conta com sua ajuda e suas sugestões para se aperfeiçoar. Comenta aí!

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Valeu pela participação.

Renato Nunes

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