Putz, foi uma trabalheira gigantesca, e no final disso, ainda resolvi criar um perfil do Orkut pra deixar links de todas as bandas de Brasília que tinham músicas pra se ouvir na internet, bandas de todos os tempos. Pra mim, naquele momento, o trabalho estava concluído. Como diria um humorista de programa infame, zé finí.
Mas, encontrei um bróder das antigas e vizinho de quadra, também DJ e criatura da noite, o Lauro Montana. Ele saía do supermercado comendo uma grande barra de chocolate Garoto, daquelas pesadas, hehehe. Começamos a conversar sobre as histórias cabulosas dos anos 90, primeiro comentamos sobre o livro do, este um bróder mais das antigas ainda, Evandro Vieira (Esfolando Ouvidos). Depois lembramos de histórias que eu sequer me lembrava que lembrava, lances antológicos. Isso foi responsável pelo estalo final, aquele que faz com que tudo faça sentido diante dos olhos, o voilá, o eureka, o IT’S ALIVE!
A história do rock brasiliense é muito rica, sempre foi. E é algo que eu sempre acompanhei de perto, sem nem me dar conta disso. Eu não era um jornalista que cobria shows ou cenas. Eu estava dentro, ou melhor, ao lado do início de muita coisa que os jornalistas só iriam repercutir quando chegasse até eles. Comecei então a publicar as postagens.
Depois, chamei o Zeca Domingos (Animais dos Espelhos, Câmbio Negro, Succulent Fly...) e ele aceitou também. O blog também teve a colaboração da Alê dos Santos, que foi responsável pela criação da seção Fora dos Eixos, dedicada às bandas independentes brasileiras, algo que me permite vez por outra respirar ares de fora do universo candango. Por falar nisso, fiquei surpreso ao ver que grande parte dos leitores do blog vêm de outros estados. Muitos de Santa Catarina, Tocantins, São Paulo, Rio de Janeiro. E tem leitores do Paraná, Piauí, Acre e por aí vai. E o bacana é que sempre estão comentando as postagens. Obrigado a todos pela presença nesse nosso primeiro ano de vida.
Espero que o blog esteja contribuindo para resgatar, preservar e difundir um pedaço da história e da produção musical de Brasília e, consequentemente, do Brasil. Porque essa foi a maneira que encontrei para retribuir a honra de ter participado um pouco e presenciado muito do que foi e é feito o rock de Brasília, desde 1964.
E mais uma vez, obrigado a todos vocês que acompanham e participam do blog!
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ResponderExcluirApaga uma velinha e acende uma velona! Parabéns! Força!
ResponderExcluirOpa, valeu, meus chapas!
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