08/08/2008

Sangre de Dios


Para se ter uma ideia da popularidade da banda Oz, o show de lançamento do álbum Sangre de Dios, em 1995, aconteceu em um ginásio de clube diante de aproximadamente cinco mil pessoas que cantaram a maioria das letras (todas em inglês) em coro, um feito considerável. Principalmente porque foi em uma época pré-internet quando as bandas independentes não tinham nem metade do espaço midiático de hoje. Com exceção das bandas que figuraram no topo do mainstream (Legião Urbana, Capital Inicial e Raimundos), apenas Plebe Rude, Little Quail, Os Cabeloduro e, mais recentemente, o Móveis Coloniais de Acaju mobilizaram tantas pessoas em seus shows por Brasília.


Sangre de Dios é um álbum bem bacana. Mas, isso se deve à qualidade das composições, pois sua produção não conseguiu ser fiel à personalidade, vibração e o carisma da banda, algo marcante nas apresentações ao vivo. São vinte e duas faixas (!) de um power trio enérgico com guitarra distorcida, baixo e bateria bem harmonizados e a interpretação personalíssima do vocalista Marcelo Bighead, hoje conhecido com Nego Moçambique. Mais um álbum completo disponível para os leitores deste blog.

OZ - Sangre de Dios (1995)

1. Sky of potato chips
2. Dinossaur’s night
3. Snow man
4. Turkey buzzard
5. The boy with a blue brain
6. Burn
7. So long (little glue)
8. Blinded
9. Get up
10. Jack
11. Space cake
12. Très bien mon ami
13. A man is a man
14. Walk like an egyptian
15. King Gargoola
16. Whale's Song
17. Mama Jama
18. Machine
19. Shit Bomb
20. The number 6
21. Sangre de Dios
22. The noise

2 comentários:

  1. O disco, o mito, mas a demo "Très bien mon ami" ainda lhe é superior!

    Já arrumaram a apresentação da Oz no programa do Thunderbird tocando Mamma Jamma?

    Oz, a banda mais foda de Brasília.

    Luciano Branco

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  2. Terminei de ripar todos os meus CDs. Agora estou me desfazendo da minha coleção. É uma coleção modesta com uns 300 CDs de rock.

    Sinceramente está difícil me desfazer deste CD em especial. Eu acompanhei muito o Oz por Brasília. Foi uma época muito rock 'n roll. Lembro das 24 horas de rock na Casa do Teatro Amador. Muita banda massa.

    Mais um show em especial do Oz eu não esqueço. Foi na QI 9 em Taguatinga. Música alta, muitos moshes, muita cerveja, pouca menina, Homem Palco dando o suporte contra os playboyzinhos bombados. Putz! Tudo que um bom show tinha que ter. Bem, poderia ter mais menina. Enfim, tinha tomado todas com o meu primo e fiquei enchendo o saco da banda para tocar King Gargoola de novo.

    Quando eles começaram a tocá-la, eu e outros malucos piramos. Subimos no palco e começamos a cantar feito uns malucos. No final, para fechar com chave de ouro, resolvi dar um mortal pra trás de cima do palco. Pedi para a galera abrir. E fui. Em camera lenta rodando... rodando... rodaaaaaaando... e cai de cara no chão. Hehehehe... Não quebrei o nariz por sorte.

    No outro dia, minha tia pensou que eu havia brigado na rua. Hehehehe...

    - WTF Muleeeeeeéke???
    - Foi o Oz, tia.
    - O quê, meninuuu?
    - Deixa pra lá, tia.

    Hilário!

    Amanhã será a última vez que verei meu CD do Oz. Fica a lembrança. Se a banda resolvesse voltar eu certamente estaria lá... sem mortal pra trás. É claro. Hehehehe..

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O Rock Brasília, desde 1964 conta com sua ajuda e suas sugestões para se aperfeiçoar. Comenta aí!

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Valeu pela participação.

Renato Nunes

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