19/08/2008

R64 Brasil: O Círculo


Abrindo a minha série sobre bandas novas, não necessariamente de Brasília, mas independentes, alternativas e boas. Vamos falar de uma bem legal que tocou no Porão deste ano, O Círculo.

Uma das belezas de trabalhar para o site do Porão do Rock foi ganhar o CDzinho dos meninos. Não deu para ver o show, mas quando eu cheguei em casa, a primeira coisa que fiz foi colocar o bichinho pata tocar.

Como há tempos não acontecia, eu gostei instantaneamente do álbum. Eles tocam um indie rock, com MPB e pitadas de samba que me agradou demais. A música destaque fica por conta de “A Janela”, que se não for a música de trabalho, eles estão dando muito mole.
O quinteto nasceu em 2006 e desde então vem ganhando mais espaço o meio independente. É até meio chato ver bandas legais na Bahia como O Círculo e ainda ter que aguentar a popchatarock Pitty. Querem mais um exemplo boa música de lá? Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta, que estiveram aqui na última FMI.

Outros destaques do Cd são “Depois de Ver”, “Amor de Graça”, “Machado” e “Nada Igual”. Achou muitas? O Cd, que ganha o mesmo nome da banda, contém 14 músicas. Eles tem em sua maioria a mesma linearidade, mostrando claramente as influências dos rapazes, mas se perdem em algumas. Na verdades duas parecem estar totalmente “out” da proposta do grupo. São elas “Cano na Cabeça” e “Um Bravo”. Ambas ganham de Pedro Pondé um quê de hip-hop, que não convencem.

Os meninos ainda tem a audácia de fazer uma versão para “Muito Romântico” de Roberto Carlos. E o melhor, não soa pretensioso. É uma banda para quem gosta do estilo, que vale a pena ouvir.
O Círculo é Pedro Pondé (nos vocais), Júnior Martins (baixo), Israel Jarbas (teclado), Daniel Coentro (batera), Tassiano e Beef (nas guitarras).


3 comentários:

  1. Cara, eu até gosto das músicas mais pauleiras da Pitty, tipo Guerreiros são guerreiros, mas as pops são de doer. A Bahia sempre teve bom rock, a lista tem desde nomes consagrados como Raul Seixas e Camisa de Vênus, como coisas obscuras como a banda Os da Bahia, da década de 60. O próprio Caetano, quem diria, já foi um artista bem arrojado. Enfim, é sempre bom ver que apesar de todas as dificuldades, a principal a cultura carnavelesca do estado, a Bahia ainda nos brinda como boas bandas. Valeu de novo, Alessandra!

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  2. brincando de deus uma das bandas indies mais foda que se tem noticia!

    Luciano Branco

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Valeu pela participação.

Renato Nunes

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