O Gilbertos Come Bacon é, pra mim, ao lado do Velhos e Usados, uma das melhores bandas brasilienses desde a cena da segunda metade dos 90, a mesma que consagrou Os Cabeloduro e revelou o Bois de Gerião.
Definir o som da Gilbertada não é tão simples como parece. Pra começar, se percebe o quanto uma banda com várias referências musicais se diferencia de imediato daquelas acomodadas na mesmice do momento (seja ela o pop emo das FMs ou o indie das viúvas dos Los Hermanos). Na verdade, até mesmo no contexto nacional, não é comum ouvir uma banda como o Gilbertos Come Bacon, que remete à artistas aparentemente tão díspares como Zé Ramalho ou Naked City. A salada de referências passeia ainda por Nação Zumbi, Nirvana, Rage Against the Machine, tem também umas gaitas de blues, um naipe de metais, ufa. A banda de Planaltina também tem músicos extremamente competentes e consegue aliar peso, apelo pop e criatividade na medida certa. Se não for mais uma das ignoradas pela nossa mídia oficial, acho bem provável que ainda se ouça falar muito do Gilbertos Come Bacon.
Eles se apresentaram no Pequi Rock, um festival independente sensacional que aconteceu na cidade de Montes Claros-MG cuja programação incluía também oficinas, palestras, performances e uma mostra de curtas. Só pra constar, o formato desse festival tem muito a ensinar aos nossos infalíveis produtores.
Definir o som da Gilbertada não é tão simples como parece. Pra começar, se percebe o quanto uma banda com várias referências musicais se diferencia de imediato daquelas acomodadas na mesmice do momento (seja ela o pop emo das FMs ou o indie das viúvas dos Los Hermanos). Na verdade, até mesmo no contexto nacional, não é comum ouvir uma banda como o Gilbertos Come Bacon, que remete à artistas aparentemente tão díspares como Zé Ramalho ou Naked City. A salada de referências passeia ainda por Nação Zumbi, Nirvana, Rage Against the Machine, tem também umas gaitas de blues, um naipe de metais, ufa. A banda de Planaltina também tem músicos extremamente competentes e consegue aliar peso, apelo pop e criatividade na medida certa. Se não for mais uma das ignoradas pela nossa mídia oficial, acho bem provável que ainda se ouça falar muito do Gilbertos Come Bacon.
Eles se apresentaram no Pequi Rock, um festival independente sensacional que aconteceu na cidade de Montes Claros-MG cuja programação incluía também oficinas, palestras, performances e uma mostra de curtas. Só pra constar, o formato desse festival tem muito a ensinar aos nossos infalíveis produtores.
Eu acho essa banda intragável!Mas e daí? É só a minha irrelevante opinião!
ResponderExcluirO que seria do azul se todos gostassem do vermelho, hehehe?
ResponderExcluirAbs
não sei se gosto. Mas também não sei se desgosto. Na verdade vi e ouvi pouco e não quero julgar sem ter um contato direito. Ainda mais com o Gilbertos, que obviamente exige um pouco de tempo pra digeri-los.
ResponderExcluirÉ dificil mesmo de definir, mesmo que seja pra dizer se se gosta ou não do som do Gilbertos. É muita coisa ao mesmo tempo, ô som carregado!!
Agora que os meninos são corajosos e realmente são dos únicos a apresentarem coisas novas na cena desgastade de Brasília é verdade.
É muito comodo ficar tocando um som que ja é reconhecido como bom e que já tem publico formado pela midia. Assim como é facil gostar/elogiar os de sempre.
Atuamente acho que prefiro ter uma digestão pesada com um som novo, mesmo que me cause estranhesa, que engolir os pastrurizados indiesbossanova de sempre. E som novo é assim mesmo, a gente demora a assimilar.
Não sei se eles são das melhores bandas que apareceram depois da decada de 90. Mas acho que são dos poucos que poderão ser, pela originalidade na estética sonora. Talvez falte amadurecimento (certamente falta), mas até onde eu sei, é uma banda nova.
Acho que temos que dar mais um tempo pro Gilbertos, seja pra dizer que é intragável ou que é a melhor desde a década de 90.
bom, essa também é minha opinião
jão
ah, parabéns pelo blog muito bom.
Comentário bem sensato, valeu pela participação, Jão.
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