26/08/2008

O Pós-punk


O rock de Brasília, dos anos 80, aquele em que faziam parte a Legião, a Plebe, o CapitalEscolaDiamanteElite, etc... era altamente influenciado pelo Pós-Punk. Num vácuo entre o Punk Rock e a New Wave, existiu o Pós-Punk. Entre 1978 e 1981 muita coisa boa surgiu. A diferença entre as bandas de Brasília para as bandas de São Paulo, por exemplo, é essa.

Falando de anos 80, enquanto Olho SecoCóleraRatos e Inocentes ouviam coisas omo GBHExploitedRiistetytRattus e Dead Kennedys. As bandas da capital escutavam PilXTCStranglersGang of FourJoy Division. É claro que o Punk Rock e Hardcore também eram escutados. O Dead Kennedys, por exemplo, é uma influência comum entre todas elas. Quem tem o Diário da Turma poderá ver ao final do livro uma lista de bandas preferidas.

Mas acontece que, em Brasília, a maioria foi para esse lado do Pós-Punk, do gótico. Enquanto o Punk dizia“sem futuro”, o Pós-Punk, ao contrário, acreditava nele. Enquanto no Punk as guitarras gritavam, no Pós-Punk a atenção se voltou para o baixo e para os teclados.
Lá se escutava coisas até mesmo desconhecidas em SP, como Fred Banana Combo e Haircut 100. A riqueza da sonoridade do Pós-Punk era (e é) absurda. Hoje inclusive há algumas bandas novas como Bloc PartyFranz FerdinandRadio 4Mates of State entre tantas outras, que resgataram essa sonoridade.

Dito tudo isso, informo a todos que a partir da semana que vem abrirei uma série de textos para falar dessas ótimas bandas do Pós-Punk. Enquanto isso, respire fundo, e escute Metal Box, 2º disco do Pil. (P.M.)

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Renato Nunes

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