15/05/2012

Fã de Internet é o novo punk de boutique


A cultura do fã foi reformatada na era da tecnologia digital  e produziu uma diversidade de tipos de conhecimento diferentes em nossos ambientes musicais, até então.

Essas participações que emergem nas redes estão entre as tendências atuais.

A possibilidade que os consumidores têm de arquivar, anotar, se apropriar e re-circular o conteúdo a partir de novas ferramentas e tecnologias; Ou promoção do "Do it toguether" ( proposta pelos coletivos culturais) e promovida por uma variedade de subculturas na web, são bons exemplos.

Por meio dos fóruns on­line e sites de relacionamento, as audiências interativas tornam visíveis o “trabalho dos fãs”, que antes era invisível às mídias massivas, ou então possuía uma visibilidade mínima por meio de correspondências, ou de fanzines e meios alternativos.

A interatividade das tecnologias, as interações que ocorrem entre os consumidores de mídias, os textos e os produtores, uma vez que as fronteiras entre esses papéis encontram se embaralhadas.

Os fãs de rock, rap, música eletrônica, apenas para citar três gêneros musicais de grande apelo às culturas juvenis (e as cada vez mais comuns hibridizações entre eles), identificam-se com uma cada vez maior amplitude de subgêneros e estilos derivados dessas matrizes, que surgiram ainda no século passado em algum lugar entre a cultura de massa e a contracultura.

Em relação aos fãs de música e suas experiências on­line, duas tendências podem ser distintas ou associadas: o fã-colecionador, aquele que divide seus registros (obtém vídeos, gravações raras etc. e as compartilha nas redes).

O colecionador pode se apropriar de uma determinada materialidade tecnológica e transformá-­la de acordo com seu próprio gosto e identidade, ou ampliar o repertório de artefatos culturais em uma ressignificação das práticas de consumo.

O fã-produtor, aquele que se torna também parte do cenário produzindo material próprio a partir de suas referências musicais.Nesse contexto de popularização das ferramentas tecnológicas de produção, gravação e distribuição da música. Quem ganha são vocês, antenados e descolados virtuais. Aproveitem porque em tempos de S.O.P.A, mosca não pode pousar!

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Valeu pela participação.

Renato Nunes

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