21/09/2008

No underground repousa o repúdio

Recebi alguns e-mail com críticas à postagem Independência ou Morte . Eu não sei se consegui me expressar direito ali, mas de forma alguma quis menosprezar o trabalho de produtor, pelo contrário, tenho dois bons motivos pra reconhecer o mérito de quem se aventura nisso.
Primeiro, porque já produzi uma meia dúzia de eventos. E se o número não é expressivo, pra mim foi mais do que suficiente pra aprender que se trata de um trabalho muito ingrato. Algo cansativo e desgastante, principalmente quando se produz e se toca no mesmo evento, trabalho duplo.
Segundo, é que me referi especificamente às produções de caráter mais pop, o rock das Asas. Pois os produtores de hardcore e metal, como o Felipe Cara-de-Cachorro, a Bianca Martim ou mesmo o Ronan e seus festivais cover, foram bem sucedidos nos eventos em seus nichos.
O que eu procurei dizer foi que no momento em que algumas bandas começaram a estrear em festivais de grande porte, era um sinal de que algo estava errado e assim, como não poderia ser diferente, todos perderam.
Um exemplo? No final de 2003, aconteceu o Ho Ho Rock, um show que trazia, segundo um dos principais sites de rock em Brasília naquela época - o Alucináticos (responsável pelo Paga-Pau, Tributo ao Little Quail), as bandas que bombariam no ano seguinte. Mas o que aconteceu, no entanto, foi que essas mesmas bandas nunca mais tocaram juntas.

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Valeu pela participação.

Renato Nunes

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